O protótipo Solar Impulse foi desenvolvido por cientistas e engenheiros da École Polytechnique Fédérale de Lausanne.
Dados técnicos
Tripulação: 1
Envergadura: 63,40 m
Comprimento: 21,85 m
Altura: 6,40 m
Área das asas: 200 m2
Células fotovoltaicas: 11 628 (10 748 nas asas + 880 no estabilizador horizontal)
Peso: 1600 kg
Baterias de lítio: 400 kg (capacidade: 200 Wh/kg, i.e. 80 KWh)
Potência máxima: 4 x 7,6 kW motores eléctricos
Velocidade de descolagem: 35 km/h
Velocidade de cruzeiro: 70 km/h
Altitude máxima: 8,5 km
Com uma envergadura similar à de um Boeing 747 e o peso de um automóvel, terá quatro casulos sob as asas, cada um com um motor eléctrico e um conjunto de baterias de lítio.
As células fotovoltaicas na superfície superior das asas e da cauda geram energia eléctrica durante o dia, que impulsiona o avião e recarrega as baterias para o voo nocturno.
A questão da energia determina todo o projecto, desde as dimensões da estrutura até às restrições de peso máximo.
Ao meio-dia, cada m2 de superfície terrestre recebe 1 quilowatt de potência solar; mas durante o dia (24 h) a média é apenas 250W/m2. Com 200 m2 de células fotovoltaicas e 12% de eficiência na cadeia de propulsão, os motores do avião recebem, em média, 6kW que é, aproximadamente, a potência de que dispunham os irmãos Wright no voo de 1903.
Todavia a principal limitação do projecto são as baterias. Excessivamente pesadas, exigem uma redução drástica do peso do resto do avião. Com uma densidade de energia de 200Wh/kg, o voo nocturno exige 400 kg de baterias, ou seja, mais de 1/4 da massa total do avião.
Só um avanço tecnológico que aumente a capacidade da bateria permitirá um segundo piloto, diminuir a envergadura da asa ou aumentar a velocidade de voo.
Uma animação com três dimensões para sonhar!
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