domingo, 25 de setembro de 2011

O Sol e as auroras


Depois da beleza da aurora austral que a Estação Espacial Internacional nos permitiu desfrutar, uma breve explicação sobre as auroras.

O vento solar é uma corrente de partículas com carga eléctrica, proveniente do Sol, que altera as linhas de força do campo magnético da Terra dando ao escudo magnético do planeta — magnetosfera — a forma de uma lágrima:


Quando o fluxo de partículas — electrões e protões — é muito intenso, algumas conseguem penetrar na atmosfera por um cone deformado criado pelas linhas de força do campo nos pólos magnéticos.
Na camada superior da atmosfera, estas partículas de elevada energia chocam com átomos de oxigénio ou de azoto que depois se desexcitam emitindo luz vermelha, verde, azul e violeta:



Terminamos com um filme belíssimo de Ole C. Salomonsen sobre as auroras boreais:




sábado, 24 de setembro de 2011

Uma aurora austral






Esta visão deslumbrante da aurora foi obtida a partir da Estação Espacial Internacional, enquanto atravessava o Sul do Oceano Índico em 17 de Setembro de 2011. O filme foi acelerado e abrange o intervalo de tempo 12:22 - 12.45 Eastern Time (hora da costa leste dos EUA, ou seja, menos 5 horas que em Portugal).

Embora as auroras sejam observadas frequentemente perto dos pólos, esta aurora apareceu em latitudes mais baixas devido a uma tempestade geomagnética causada por uma emissão solar.
A inserção de partículas com carga eléctrica no campo magnético da Terra distorce este campo criando uma região em redor do planeta chamada magnetosfera. Oriundas do Sol, as partículas percorrem as linhas de força da magnetosfera e são, em geral, deflectidas, mas algumas conseguem chegar à atmosfera terrestre através das cúspides polares e originam as auroras boreais e austrais.

Magnetosfera

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Beethoven - Sinfonia n.º 9 em Ré menor, Op. 125


Depois da reunião geral do pessoal docente, entre muitos rostos sombrios mas decididos a dar luta ao ministro, que só concedeu dez horas semanais para distribuir por um grupo de compadrio enorme, tardava esta alegria.

Dois meses depois, Nuno Crato cumpre a promessa feita no parlamento:

"O ministério da Educação é uma máquina gigantesca que, em muitos aspectos, se sente dona da educação em Portugal. Eu quero acabar com isso."


Beethoven - Sinfonia n.º 9 em Ré menor, Op. 125 IV Presto-Allegro ma non troppo
An die Freude — Ode à Alegria