É inaceitável que se tente estupidificar os docentes com questionários deste teor que, com a devida vénia, transcrevemos do post do Professor Carlos Fiolhais abaixo ligado:
"ESEAG – Escola Superior de Educação Almeida Garrett
Disciplina de Educação e Valores
Questionário
— Numa época de canhestros, sistemáticos e fragmentários dogmatismos, labilismos, labialismos, «turismos» culturais, pragmatismos, cepticismos, determinismos, fatalismos, autismos, narcisismos, parolismos... – mais ou menos camuflados por dinâmicas endógenas e exógenas – um relance, embora perfunctório, sobre a ossatura programática da Disciplina, permite afigurar-se razoável, liminarmente, a susceptibilidade de desfibrá-la, entre outras, nas seguintes dicotomias axiológicas mediáticas multifacetáveis, confinantes, congruentes, sinalagmáticas..., a entrecruzaram-se, transumirem-se, transubstanciarem-se, transversalizarem-se, etc. v.g. Cultura-Civilização; Valores-Referências.
Sem irrelevar o subjacente, atipico e ágrafo património – genético, material e espiritual – a montante e a jusante do aluno, teça um comentário sinóptico (corroborante ou repudiante), ancorado em dimensão axiológica e argumentos, empíricos ou especulativos, minimamente válidos.
Educação? Valores? Não brinquem connosco!
Com a formação de professores que está à vista pela amostra, seria muito de admirar que o nosso sistema de ensino pudesse estar diferente da situação de quase-catástrofe que lhe tem sido diagnosticada. O problema adicional é que a confusão não se fica pelo discurso. Quando o discurso tem algum conteúdo (o que não é obviamente o caso da questão apresentada, esteja o leitor tranquilo), trata-se em geral de um discurso anti-científico e, por isso, perigoso para a sanidade mental dos professores e, por extensão, das crianças e jovens."
O leitor pode ler o resto do post aqui.
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